Groo, O Errante - A Versão Engraçaralha do Conan

No ano de 1982 o espanhol Sérgio Aragones, famoso artista marginal da MAD(se não entendeu, e provavelmente você NÃO entendeu, faz uma pesquisa sobre ele que vale a pena), inspirado no sucesso dos quadrinhos de Conan, decidiu fazer a sua versão de um bárbaro. Juntou-se com Mark Evanier(outro maluco como Aragones) e fizeram Groo, O Errante, que se você não conhece, caraca, você ta perdendo histórias divertidissimas.

Foi lançado no Brasil, pela primeira vez, em 1989, numa história chamada A Morte de Groo, pela editora Abril, que continuou lançando mensais do bárbaro burro até 1992. Em 1998 a revista voltou a ser publicada e todos os fãs de Groo ficaram com a espectativa de que voltariam a ler suas aventuras mensalmente, o que, zológicamente, não aconteceu. Outras editoras bem que tentaram trazer Groo, como a Mythos, mas lançaram apenas especias como o de 25 anos. Lá nos "States" Groo continua saindo pela Dark Horse(Essa editora é foda pra caceta) em especiais, só que sem periodicidade definida. Pedido dos próprios autores, não culpem a editora.

Groo, um garoto filho de um pai burro, foi condenado à nascer sem saber pensar, graças ao "abracadabra do mal" de um feiticeiro de merda. Mesmo sendo burro (É sério, uma porta é mais inteligente que ele) e tento um pai que também não é um poço de conhecimento, Groo cresceu pelas ruas e tendo uma incrível habilidade com a espada, entenda-se: O que ele tem de burro ele tem de foda como espadachim.

Mesmo sendo uma porta, Groo é bom e sempre quer ajudar as pessoas, o que nunca da certo, por que ele sempre acaba fudendo tudo, ele é quase um Caotic Good. Groo tem boas intenções, mas espalha o caos por onde passa, o que é muito engraçado de se ler. Groo é tão foda que sempre, involuntariamente, coloca reinos aliados em guerra e sempre acaba sendo perseguido pela população putaça da vida com o bárbaro errante.

Groo, como todo bom bárbaro adora uma boa pancadaria, e isso é a única coisa capaz de faze-lo abandonar queijo derretido(que eu também adoro), mas ele, oboviamente, leva um bom bocado pra viagem.

As habilidades espadachimzisticas de Groo já foram testadas algumas vezes, incluindo contra um exercito, que pediu arrego, pois o bárbaro derrotou a maioria dos soldados e os que sobraram estavam cansados pra caramba, enquanto Groo ainda estava tranquilo. Seus inimigos se aproveitam da ingenuidade e burrice de Groo, levando-o a situações hilarias  e inesperadas, mas ele sempre sai vitorioso, geralmente por causa de uma grande mancada do vilão.

Algumas frases célebres de Groo são:

• Terei errado?

 Sempre após alguma catástrofe acontecer. Ou seja, sempre que Groo chega em algum lugar.
O que ele quis dizer quando disse que eu sou meio devagar?
Geralmente ditas algumas boas horas após alguém ter dito que ele é meio devagar.

• Eu sou o príncipe de Chickchester!

Esta frase lhe foi gravada na mente pela sua Avó, quando planejou um golpe onde Groo deveria se passar por um príncipe de uma terra distante, para casar com a princesa. Apesar de tudo dar errado, como sempre, a insistência da sua avó em lhe fazer memorizar a única coisa que tinha que dizer durante todo o golpe ficou, não se sabe como, presa em sua mente vazia. Groo costuma dizer isso quando não tem mais nada em mente para dizer na hora, o que acaba sendo bem comum.

• Eu entendo perfeitamente!

Geralmente dita em resposta quando alguém faz uma afirmação terminada em "...até um idiota entende isto."

Groo carrega consigo sempre estas coisas:
Espadas: Groo as ganhou dos próprios deuses quando servia no exército do Imperador Sakisama
Presilha Azul: Apesar de parecer muitas coisas, como o símbolo do infinito, um oito, etc, Groo usa isso como um duplo estilingue.
Bolsa e Caveira: Não se sabe ao certo que coisas Groo carrega nesta bolsa, mas tanto ela quanto a caveira froram presentes de seu pai.

Groo, além de ser uma sátira de Conan, também satiriza outros personagens fodões das HQ's como o Wolverine e seu bordão: "Eu sou o Melhor no que faço", e a versão de Groo: "Groo faz o que Groo faz melhor!"

Bem cambada, é isso. Inté o/.