sábado, 15 de agosto de 2015

Quarteto Fantastico e o Terror do Cinema



A família mais clássica dos quadrinhos acaba de ganhar mais uma versão na tela grande e, como as anteriores, foi sumariamente achincalhados por todos os nerds chatos e especialistas em porra nenhuma relevante, como eu e você, dileto leitor. 

Deixando de lado a qualidade do novo filme, já que ainda não baixei fui ao cinema. Mas...de acordo com todas as criticas que li, batiam em dois pontos básicos: o filme não tem rumo(apesar de começar bem) e o vilão. 
Qual a tara desses putos em triangulo amoroso com o herói e o vilão querendo a mocinha¿? Sério FOX? Não sabem dar motivacões diferentes não FILHOS DE UMA PUTA? Mas deixa isso pra daqui a pouco. 

Um dos grandes problemas que vejo nas adaptacões do quarteto é a mistura de super herói com romance adolescente da sessão da tarde e não ficcao cientifica com super heróis, drama familiar, e toques de terror. As versões cinematograficas não se aprofundam nos personagens, resumindo todos em esteriótipos(Reed o nerd, Sue a donzela gostosa, Ben o brucutu), que só funciona com o Johnny. 
Reed não é o nerd, ele é um gênio com pouca capacidade e vontade de interagir socialmente com pessoas fora do ''clube dos genios''. Reed e aquele personagem ''A Ciência Pela Ciencia'' com algum bom senso. 
Sue não é a donzela gostosa, com pouca personalidade. É uma mulher forte, uma mãe foda. Meio piriguete, mas sempre coloca a família em primeiro lugar(mesmo com problemas com sua auto estima), tanto que o Sr. Fodão-melhor-no-que-faço Wolverine tem medo dela e quase foi morto pela loira.
Johnny, apesar de ser o playboy pegador, é um baita mecânico e com tendencias heróicas desde sempre, apesar de ser considerado fútil, ele é apenas um cara que sabe aproveitar o lado bom de salvar o mundo.
Ben é sim o porradeiro, mas não só isso. Ficou muito tempo com ódio de Reed e do monstro grotesco que se tornou(afinal, o cara só deve ter dado uns focks quando "a coisa" de argila apareceu, se bem que a Alicia Masters devia tirar leite de pedra). Mesmo assim, ainda é um cara bondoso, sarcástico e sacana.
E NÃO CAMBADA DE DESGRAÇADOS, DOOM NÃO TEM INVEJA DE REED PELA INTELIGENCIA OU POR ELE PEGAR A SUE. Essa putaria de sempre usarem a mulher como pivô da maluquice do vilão é uma imbecilidade e torna um personagem do caralho que é o Destino, num merda.

Será que é tão difícil criar uma história boa, sem usar os clichês mais comuns? Querem usar a inveja como motivador do vilão? Usem, mas do jeito certo. Mas isso é pedir demais da Fox, afinal, ela só quer manter os direitos dos personagens pra continuar na mesa dos "filmes de super heróis" com algo alem de X-Men. Ou seja, fã do Quarteto como eu, vamos ficar por enquanto, isso se não for pra sempre, sem um filme sequer realmente bom dos heróis.

O lado bom é que a Pixar fez Os Incríveis, um quarteto fantástico muito melhor do que o da Foxdida.

Agora aguardem umas duas horas que vou ver o filme e já continuo o texto...

.............................................................DUAS HORAS DEPOIS.............................................................

É, o filme é fraco mesmo, não tanto quanto achei que seria, começa como uma boa ficção cientifica, até alguem mandar um WhattsApp pro Trank "É um filme de super heróis, cade a porradaria com o vilão?", ai degringola a porra toda, o filme acelera mais que o Mercurio dos vingadores e todo o trabalho bacana do começo, vai por agua abaixo. Me passou a impressão de que faltou, pelo menos, 50 minutos entre a fuga de Reed e o combate final.

E não, nem por isso os filmes anteriores são melhores, só mais carismáticos, ou não.

A Fox errou de novo. Parabéns Campeões.

Bem cambada, é isso. Concordam? Discordam? Notaram que o blog deu uma parada? Comentem ai, Inté.

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