E ai cambada, eu ia fazer um post sobre o Demolidor, um dos personagens que eu mais gosto da Marvel, mas o Rafaelrm do blog parceiro(e muito massa diga-se de passagem. Deêm uma olhada lá que vale a pena) Mundo da Marvel, fez um resumo bem legal do personagem e como, to com preguiça de escrever, vou postar esse perfil que ele fez, blz? Leiam que ta bem bacana.
O homem sem medo tinha tudo para ter se aposentado sem deixar nenhuma grande marca na história dos comics.
O mote do personagem era muito simples: filho de um pugilista, Matt
Murdock foi advertido por seu pai para não seguir a carreira de lutador.
Na miséria, tendo passado pela fase áurea, o velho pugilista não via o
boxe como caminho digno e disciplinou seu filho a estudar para se tornar
advogado. Entretanto, um acidente com o caminhão que levava material
radioativo cegou o garoto.
Como toda radiação liberada durante o pós-guerra - pelo menos nos comics - ela deu superpoderes a Murdock (um radar para compensar sua cegueira).
O pai foi assassinado pela máfia ao vencer uma luta arranjada (mote usado pelo consumidor de cultura pop Quentim Tarantino, no filme Pulp Fiction) e Murdock declarou guerra ao crime (qualquer semelhança com o homem-morcego não é mera coincidência). O garoto aprendeu braile se tornou o maior advogado criminalista que já houve em todos os tempos e nas horas de folga treinava com os instrumentos de seu pai. De dia, defendia casos nos tribunais. De noite, se vestia de diabo e pulava de prédio em prédio em Nova York.
O pai foi assassinado pela máfia ao vencer uma luta arranjada (mote usado pelo consumidor de cultura pop Quentim Tarantino, no filme Pulp Fiction) e Murdock declarou guerra ao crime (qualquer semelhança com o homem-morcego não é mera coincidência). O garoto aprendeu braile se tornou o maior advogado criminalista que já houve em todos os tempos e nas horas de folga treinava com os instrumentos de seu pai. De dia, defendia casos nos tribunais. De noite, se vestia de diabo e pulava de prédio em prédio em Nova York.
No fim das
contas, era apenas um grande amalgama de Batman e Homem Aranha. Não fez
grande sucesso e a Marvel Comics decidiu encerrar o título em 1979.
Chamou um roteirista não muito conhecido e deu-lhe carta branca para os
últimos doze títulos da revista (era preciso publicar doze números para
cumprir com as últimas assinaaturas). O nome do roteista? Frank Miller.
Alguns anos depois, o personagem teve uma segunda importância na história dos quadrinhos de super-heróis: foi desenhado em uma graphic novel por
Bill Sienkiewicz. O desenho é importante por inserir uma nova arte
neste tipo de quadrinhos. Até então não havia desenhos com estilo
excessivamente autoral no gênero.
Miller
criou um personagem aparentemente menor – Elektra – e fez uma saga
MARAVILHOSA, com grande densidade narrativa. Usou o inimigo do Homem
Aranha: o Rei do Crime, como vilão principal. Influenciado pela
literatura japonesa, a saga de Miller era recheada de arte marcial no
melhor que o gênero já fez em quadrinhos de super-heróis. O Demolidor
passou por uma enorme crise que acabou com a morte de sua amada. Frank
Miller consagrou tanto ao personagem quanto a si próprio como
roteirista.
O título
explodiu em vendas e, é claro, não foi cancelado. Na seqüência da saga, a
Marvel contratou-o para dar continuidade a revista. Miller fez então A Queda de Murdock.
Provou que não tinha sido autor de apenas uma história. O personagem
ganhou outra vida e passou a encabeçar os títulos da Marvel (junto com
Homem Aranha, X-Men e Quarteto Fantástico).
Do legado
de Demolidor pode-se citar uma infindável lista de influências: o Lex
Luthor, de John Byrne (claramente inspirado no Rei do Crime, de Miller);
Pulp Fiction e Kill Bill, de Tarantino; Ronin e Lobo Solitário (levado
para o mercado americano graças ao sucesso de Elektra); A Nova Fase de
Batman após a megassaga Crisis nas Infinitas Terras. Recentemente, o Demolidor entrou para a lista de super-heróis no cinema.Infelizmente nenhum deles fez jus ao personagem. Uma pena.
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