Então cambada, hoje vou começar a falar um pouquinho sobre seres mitológicos aqui no blog, mas como todo mundo já fala sobre Dragões, Elfos, Trolls, Gigante de Gelo, Yokais, Putas Virgens, dentre outros seres que povoam a imaginação das pessoas pelo mundo, decidi falar da nossa mitologia, que é sempre rebaixada a coisa de criança e sem graça, que está bem longe disso. E nada mais justo do que começar com o meu mito brazuca fravorito, o Curupira.
Cabelos cor de fogo, pés virados para trás, corpo coberto de pêlo, montado em um porco do mato, com corpo de criança, protetor das matas e dos animais, essas são algumas caracteristicas que todos conhecem sobre Curupira, um dos mais famosos personagens da mitologia brasileira(não vou falar folclore por que usam o termo de forma depreciativa). Sabe aquele gurizinho simpático que protege os animais e espanta os caçadores que aprendemos na escola? Então, não é bem assim que o "elfo tupiniquim" trabalha e, com exceção das descrições fisicas(que variam por região), ele não tem nada que lembre a versão "sitio do icapau amarelo", afinal, para os indios, ele é um demônio da floresta.
Tendo seus primeiros relatos na época do descobrimento, tendo relatos até do Padre Anchieta em 1560, contando que os indios tinham um cagaço do caralho de trombar com o baixote cabeça quente, pois perderiam se foder, já que a gama de poderes dele reunem, entre outros: uma força fisica descomunal, gerar sons(sejam gritos ou assovios) arrepiantes, criação de ilusões, além de uma velocidade digna do Pietro de Vingadores 2(mas sem ser o escudo de ninguem), tornando extremamente temido por quem destroi e ataca animais discriminadamente, além disso,
Claro que nem só de ações eco terroristas misticas vive o Curupira, ele entende as necessidade das pessoas que caçam para sobreviver sem afetar o ecossistema ou atacar femeas prenhas e filhotes, provavelmente não fará mal, mas, por via das duvidas, se for entrar em uma mata densa, leve alguns presentes, como fumo, cachaça, pontas de flecha ou um novelo com vários nós e a ponta bem escondida caso encontre o cabeça quente frente a frente, é só jogar o mais longe possivel que o nosso "elfo", que tem uma curiosidade do caralho, não resistirá a vontade de encontrar a ponta do novelo e você pode aproveitar pra correr mais que politico investigado pela Lava Jato do Sergio Moro.
Mas, pelo que dizem, se você não entrar na mata com ideais de bosta(tipo desmatar, tacar fogo, e outras imbecilidades), provavelmente ele irá te ignorar e vai tocar sua vida de protetor da fauna e da flora, comendo mangas em baixo das arvores.
Relatos:
"Em 1970, nos arredores da pequena cidade de Bambuí um fato acontecido com dois adolescentes com idade aproximada de quatorze anos poderia contestar essa afirmação. Os dois amigos, inseparáveis, eram como irmãos, e como todo jovem adolescente gostavam de caçar passarinhos pelas matas do município. Naquele dia já tinham percorrido toda a margem do ribeirão da varginha (CEFET / ESCOLA AGRÍCOLA DE BAMBUÍ), e exibiam vitoriosos os troféus pendurados na cintura. Uma rolinha fogo-apagou, dois lindos assanhaços e um pica-pau. Era por volta de três horas da tarde quando retornavam ás suas casas, passaram no engenho do Tião do Marco e pegaram numa capa de bambú gigante, uma servida quantidade de massa de rapadura, que vieram saboreando pelo caminho. Empanturrados do delicioso doce mataram a sede na mina do açudinho já nas terras do Irê Torres. Ali, em volta da mina dágua existia na época um denso mangueiral, que fartamente servia á molecada de deliciosos frutos. Após beberem da mina notaram os moleques um bando de anús na copa de uma das árvores, então com seus estilingues munidos se dispuseram á caçá-los. Antes tivessem tomado o rumo de casa, pois em meio ás folhagens se depararam com uma estranha visão. Uma cara redonda e assustadora lhes observava do alto da árvore. Vendo aquela cena os dois meninos apavorados fugiram deixando na cerca de arame farpado, tilangos de calças e camisas.
Conta hoje um desses meninos, já em idade adulta, que nunca mais adentraram as matas para caçar passarinhos. Em seu coração alimenta boas lembranças dessa época, mas, conclui que naquele dia aprenderam uma boa lição. Não se deve caçar ou apedrejar os pássaros e animais. Toda vida sobre a terra foi colocada aqui com o propósito de um ser Supremo, e quem comete esses atos devem ser castigados. Segundo ele, aquela aparição pode ter sido obra do Curupira. É, pode ser."
"Minha família materna é oriunda do interior do Pará, estado onde moro. No interior sempre acontecem coisas sobrenaturais, principalmente anos atrás, quando a eletricidade ainda era algo incomum. Há quase dez anos, meu tio avô, que ainda morava no interior, mandou notícias a minha avó, aqui na capital, e contou-lhe uma história que havia mobilizado todos os familiares e moradores durante dias a fio.
Em um dia comum, meu tio e sua família realizavam os afazeres diários normalmente, sem notar que um dos seus filhos, de apenas quatro anos na época, se afastou da casa em direção à mata atrás da casa. Como e por que a criança saiu, ate então era um mistério. Quando deram falta, começou a procura e apos algum tempo, os vizinhos foram chamados a fim de saber se alguém havia visto a criança. Nada. Ninguém viu. Passaram três dias e nada da criança aparecer e nenhuma novidade surgia.
Foi então que ao fim da tarde, no meio da mata, surge a criança andando em direção à sua casa, toda suja de terra e com algumas folhas no cabelo, apenas com as roupas de baixo e descabelada. Ela vem guiada por um cipó, curiosamente parecia ter sido amarrado ao tronco da árvore mais próxima à casa até perder de vista mata a dentro. Todos correram para acudir a criança, que na verdade estava ilesa e tranquila. Os cuidados foram tomados e então, indagaram à criança o que havia ocorrido. Aí é que vem o estranho. Ela disse que havia sido chamada pela mulher de "pés para trás" e que a seguiu. Disse que a tal mulher havia lhe colocado no interior de uma árvore, onde era sua casa, e lá lhe cuidou como se fosse sua mãe, pois lhe chamava de filho. Disse ainda que ela fez uma cama de folhas e que ela tinha cabelos vermelhos e que foi ela quem lhe guiou até a volta para casa...
É curioso, pois todos acreditavam que seria o Curupira, criatura de características iguais ao do relato, e que já tinha sido avistada por caçadores da região, já que antigamente era uma atividade comum nos interiores para subsistência."
Claro que nem só de ações eco terroristas misticas vive o Curupira, ele entende as necessidade das pessoas que caçam para sobreviver sem afetar o ecossistema ou atacar femeas prenhas e filhotes, provavelmente não fará mal, mas, por via das duvidas, se for entrar em uma mata densa, leve alguns presentes, como fumo, cachaça, pontas de flecha ou um novelo com vários nós e a ponta bem escondida caso encontre o cabeça quente frente a frente, é só jogar o mais longe possivel que o nosso "elfo", que tem uma curiosidade do caralho, não resistirá a vontade de encontrar a ponta do novelo e você pode aproveitar pra correr mais que politico investigado pela Lava Jato do Sergio Moro.
Mas, pelo que dizem, se você não entrar na mata com ideais de bosta(tipo desmatar, tacar fogo, e outras imbecilidades), provavelmente ele irá te ignorar e vai tocar sua vida de protetor da fauna e da flora, comendo mangas em baixo das arvores.
Relatos:
"Em 1970, nos arredores da pequena cidade de Bambuí um fato acontecido com dois adolescentes com idade aproximada de quatorze anos poderia contestar essa afirmação. Os dois amigos, inseparáveis, eram como irmãos, e como todo jovem adolescente gostavam de caçar passarinhos pelas matas do município. Naquele dia já tinham percorrido toda a margem do ribeirão da varginha (CEFET / ESCOLA AGRÍCOLA DE BAMBUÍ), e exibiam vitoriosos os troféus pendurados na cintura. Uma rolinha fogo-apagou, dois lindos assanhaços e um pica-pau. Era por volta de três horas da tarde quando retornavam ás suas casas, passaram no engenho do Tião do Marco e pegaram numa capa de bambú gigante, uma servida quantidade de massa de rapadura, que vieram saboreando pelo caminho. Empanturrados do delicioso doce mataram a sede na mina do açudinho já nas terras do Irê Torres. Ali, em volta da mina dágua existia na época um denso mangueiral, que fartamente servia á molecada de deliciosos frutos. Após beberem da mina notaram os moleques um bando de anús na copa de uma das árvores, então com seus estilingues munidos se dispuseram á caçá-los. Antes tivessem tomado o rumo de casa, pois em meio ás folhagens se depararam com uma estranha visão. Uma cara redonda e assustadora lhes observava do alto da árvore. Vendo aquela cena os dois meninos apavorados fugiram deixando na cerca de arame farpado, tilangos de calças e camisas.
Conta hoje um desses meninos, já em idade adulta, que nunca mais adentraram as matas para caçar passarinhos. Em seu coração alimenta boas lembranças dessa época, mas, conclui que naquele dia aprenderam uma boa lição. Não se deve caçar ou apedrejar os pássaros e animais. Toda vida sobre a terra foi colocada aqui com o propósito de um ser Supremo, e quem comete esses atos devem ser castigados. Segundo ele, aquela aparição pode ter sido obra do Curupira. É, pode ser."
"Minha família materna é oriunda do interior do Pará, estado onde moro. No interior sempre acontecem coisas sobrenaturais, principalmente anos atrás, quando a eletricidade ainda era algo incomum. Há quase dez anos, meu tio avô, que ainda morava no interior, mandou notícias a minha avó, aqui na capital, e contou-lhe uma história que havia mobilizado todos os familiares e moradores durante dias a fio.
Em um dia comum, meu tio e sua família realizavam os afazeres diários normalmente, sem notar que um dos seus filhos, de apenas quatro anos na época, se afastou da casa em direção à mata atrás da casa. Como e por que a criança saiu, ate então era um mistério. Quando deram falta, começou a procura e apos algum tempo, os vizinhos foram chamados a fim de saber se alguém havia visto a criança. Nada. Ninguém viu. Passaram três dias e nada da criança aparecer e nenhuma novidade surgia.
Foi então que ao fim da tarde, no meio da mata, surge a criança andando em direção à sua casa, toda suja de terra e com algumas folhas no cabelo, apenas com as roupas de baixo e descabelada. Ela vem guiada por um cipó, curiosamente parecia ter sido amarrado ao tronco da árvore mais próxima à casa até perder de vista mata a dentro. Todos correram para acudir a criança, que na verdade estava ilesa e tranquila. Os cuidados foram tomados e então, indagaram à criança o que havia ocorrido. Aí é que vem o estranho. Ela disse que havia sido chamada pela mulher de "pés para trás" e que a seguiu. Disse que a tal mulher havia lhe colocado no interior de uma árvore, onde era sua casa, e lá lhe cuidou como se fosse sua mãe, pois lhe chamava de filho. Disse ainda que ela fez uma cama de folhas e que ela tinha cabelos vermelhos e que foi ela quem lhe guiou até a volta para casa...
É curioso, pois todos acreditavam que seria o Curupira, criatura de características iguais ao do relato, e que já tinha sido avistada por caçadores da região, já que antigamente era uma atividade comum nos interiores para subsistência."
Curiosidades:
- Em alguns lugares, é relacionado a Caipora(sendo, mais ou menos, primos).
- Em algumas versões, é pai do Saci Perere(mas não tenho lá muita certeza disso não)
- Seu ponto fraco é sua curiosidade
Bem galera, eu sei que falta muita coisa e eu realmente gostaria de fazer um post mais aprofundado, mas, com o tempo eu melhoro e atualizo o post conforme for encontrando mais informações relevantes por aqui.
Ah, e se souber de algum relato, me conte e ajude a melhorar o post.
Inté.
Nenhum comentário:
Postar um comentário