quarta-feira, 26 de dezembro de 2012

Resenha – Astronauta Magnetar


Olá cambada, como vocês tão beleza? Antes de mais nada, eu tenho que agradecer o meu amigo Lucas(não o do podcast) que me deu uma das HQs mais fodas do ano, Astronauta Magnetar. Então, Lucas seu puto, valeu.

A HQ, que eu já queria comprar a algum tempo, é uma Grafic Novel sobre o Astronauta(Áh váh? Sério?), uma história mais adulta e filosófica, mas vamos a resenha que vocês vão enteder. Ou não.


A história e a arte(muito foda, diga-se de passagem) é de Danilo Beyruth, que faz uma história que, sendo sincero, não é nada de mirabolante, mas que mesmo assim te prende.

Tudo começa com o Astronauta re-lembrando da sua infância num sitio no interior de São Paulo, enquanto pescava com seu avô e ouvia sobre as escolhas que fazemos. Logo voltamos para o presente do personagem, com ele em sua nave estudando Magnetares e estrelas de nêutrons(Paradas que, se você gosta de física e coisas do espaço, vão te deixar louco), mas que, por descuido, acaba dando merda e a nave é avariada. Logo, o Astronauta(se você não sabe, é esse é realmente o nome do personagem, Astronauta Pereira pra ser exato) começa uma rotina de concertos da nave, na tentativa de escapar.

Com a rotina de trabalho, cagadas(literalmente falando) e mais trabalho, com pouca comida, o Astronauta começa a dar uma pirada, achando que a nave foi invadida, alucinações esse tipo de coisa. Tem um papo psicodélico e filosófico com o “fantasma” com o avô. Lembrando das duas coisas que mais ama: Sua Casa(família, amigos e “namorada”) e suas viagens no espaço, finalmente entendendo que, ou ele dava um jeito de sair da nave que ele não conseguia concertar, ou  ele iria morrer, sozinho, barbudo e na merda.

Usando o traje 33, o Titan para escapar, o Astronauta vai “quicando” e aproveitando o embalo das explosões do Magnetar como propulsão para tentar escapar, e por ultimo, ejetando-se para longe da estrela de nêutrons e caindo no espaço vazio. Acordando posteriormente num posto espacial medico.
Olha, eu sei que a resenha ta uma merda, mas a história me prendeu de um jeito que eu não consegui descreve-la de uma forma descente. O questionamento de o que é importante e as escolhas que tomamos e suas consequências, a necessidade de, as vezes, da um salto no escuro(um salto de fé) para conseguirmos aquilo que queremos é muito foda.

Bem cambada, nem sei mais o que falar sobre a revista, a história é do caralho e a arte não fica atrás, corram até a banca mais próxima e comprem logo(e não, não to ganhando um puto pra falar da revista, mas essa merece). Inté seu lazarentos.

Nenhum comentário:

Postar um comentário