segunda-feira, 7 de maio de 2012

Perfil - Batman – A História do Cavaleiro das Trevas

Olá cambada, como é que vocês estão?
Todos sabem, ou espero que saibam, que dia 27 de Julho estreia o ultimo (aham, tá.) filme da Morcega velha dirigido pelo Nolan, Batman. O Cavaleiro das Trevas Ressurge. Então, como eu reassisti os filmes antigos do Batman (“inscrusive” o dos anos 60), decidi fazer um post sobre o Cavaleiro das Trevas. Aproveitem ai, ou não.

Em 1938, saiu o primeiro volume de Action Comics, apresentando o primeiro(e o Maior de Todos Todos Todos) Super Herói da história. O Superman.

Pouco tempo depois, a National Periodical(Atual DC), querendo aproveitar e encher o cu de grana decidiu criar mais um personagem como o Azulão(Com identidade secreta, mascara e, claro, cueca por cima da calça) para ser o carro chefe de outra de suas publicações, a Detective Comics(que não devia vender muito bem, já que estavam apostando em um personagem totalmente novo).

O “Pai” da criança(pelo menos oficialmente) é Bob Kane, um desenhista que trabalhava na própria Detective Comics. O pedido da National era simples: Crie um detetive fantasiado com cueca por cima da calça, ok?

A primeira versão do personagem se chamava Birdman, não que Batman seja um nome muito melhor, com direito a asas e tudo. Mas ele achou muito carnavalesco e decidiu dar uma mudada no visual, transformando as asas em uma capa, baseada nos desenhos de Leonardo DaVinci. Mas já ouvi uma história que o primeiro esboço é uma mistura de Robin da Terra 2 com o Zorro.
Kane, sendo o safado que era, sacou que não conseguiria criar a psique do personagem e chamou o seu amigo Bill Finger, um romancista e co-criador do Lanterna Verde(Alan Scott). Os dois decidiram que que o capuz lembraria orelhas de morcego e um símbolo no meio do peito(também sendo um morcego). Eles levaram o personagem para o editor da National que gostou da ideia e encomendou uma série de histórias.

Diferente de Siegel e Shuster(que só na época do primeiro filme do Superman, voltaram a ser considerados criados do personagem), Kane fez um acordo com a DC para ser reconhecido como o criador do Batman, mesmo sendo um desenhista limitado(e sabia disso) e com boas ideias, ele sabia que não conseguia desenvolver as ideias que tinha, mesmo assim, não fez nenhuma força pro seu amigo e parceiro na criação, Bill Finger, fosse creditado como criador. Ou seja, Kane é um sacana filho da puta.

A primeira aparição do Batman, foi na edição 10 da Detective Comics, em 1938. A história se chama: “O caso do sindicato dos químicos”, mas sua origem só foi contada bem mais pra frente. Entre as edições de 30 a 33(na qual, é contada a origem do Batman, em um conto de duas paginas) por Gardner Fox(um dos criadores da Sociedade da Justiça e do Joel Ciclone) aonde incluía as primeiras bat-tranqueiras que acompanham o Batman até hoje.
O “Batman original”, por assim dizer, era um cara extremamente sombrio, frio, usava armas e até matava, se necessário(era quase o Meia Noite), ele era muito filho da puta, com direito a matar uma ajudante do vilão enquanto ela dormia. Pelo fato do Batman ser um vigilante, seus vilões refletem isso. São gangster, psicopatas e cientistas loucos, como o Dr. Morte e Dr. Hugo Strange.

Apesar do personagem fazer um sucesso foda, rivalizando “inscrusive” com o Superman, os pais, babacas como sempre serão, começaram a encher a paciência da DC Comics com aquele papinho idiota de: “Os Gibis são violentos, meus filhinhos não podem ler coisas violentas e blá, blá, blá”. O mesmo papinho idiota que usam atualmente com os Games, e que já usaram com os filmes e talz. E por isso, o chute de lado(SideKick) mais famoso do mundo, o Robin, foi criado, mas não vou falar sobre ele, pois já fiz um post sobre o menino prodígio, se tiver curiosidade, leiam lá. Graças ao sucesso de Robin, todos os personagens ganharam um sidekics(digo todos, e isso significa TODOS MESMO, mesmo os que vocês nunca ouviram falar tinham sidekicks).
Na década de 40, Batman ganhou uma revista própria com periodicidade trimestral. A primeira edição da nova revista do Morcego apresentou dois personagens icônicos do universo do Batman: A gostosa Mulher Gato e o palhaço, o bobo, o joker: O Coringa.
Batman vendia tanto e tinha tanto material sendo feito sobre ele, que além de Detective Comics e de Batman, o morcegão ganhou mais uma revista em 1941, junto com o Superman, a World Finnest.
A década de 40 foi onde definiu-se melhor o universo do Batman, como por exemplo: O nome da cidade(Gotham City), a Mansão Wayne, a Batcaverna e o Batmovel.
Em 43, começaram a sair tirinhas do jornal diariamente, baseadas no personagem e editadas por Kane, vendo isso, decidiram expandir para outras mídias como radio e seriado para cinema, aonde o personagem Alfred Pennyworth apareceu, ou melhor, a concepção física do Alfred atual, vem desse seriado. Outros vilões que surgiram nessa época foram: Pinguim, Charada, entre outros. As histórias começaram a variar, indo da parte de investigação tradicional à fantasia, tendo um historia que o Batman enfrentou um monstro arco-iris. Tudo pra diminuir a violência das histórias. Malditos puritanos.
Na década de 50, tivemos a origem do Coringa e o primeiro encontro entre o Batman e o Superman. Mas não é por isso que essa década ficou marcada na história dos quadrinhos, ela ficou marcada por causa de um livro chamado “A Sedução do Inocente”, escrito por um dos maiores filho da puta da história, o psiquiatra Fredric Whertham. Esse livro fala que Batman e Robin eram homossexuais, Mulher Maravilha é lésbica, entre outras coisas. Graças a esse livro maldito, que por anos perdurou(olha que palavra foda essa) o Comic Code Authority, que atrapalhou a vida das HQ’s, deixando as tramas extremamente idiotas e infantis. Graças a Deus não tem isso atualmente, vide a primeira edição da Mulher Gato Pós-Reboot.

Os anos 50 foi uma parada estranha, ainda mais com os autores tendo que se adaptar ao código, são varias histórias com Batman e Robin viajando no tempo, além é claro, dos novos membros da BatFamilia, como a Batwoman e a Batgirl original(não é a Barbara Gordon), sem falar no BatCão, BatMacaco e o melhor de todos: O BatMirin, um duende da 5ª Dimensão.

A Era de prata veio, e a equipe criativa foi completamente mudada, Kane não mais escrevia/desenhava o personagem e não fez mais nada relevante. Graças a essa nova equipe, as histórias seguiam um ritmo mais sério, tirando todos os coadjuvantes desnecessários como a Batgirl. Uma das minhas histórias favoritas é a da edição 222 de Batman, que fazem analogia a teoria da conspiração Paul Is Dead. Os desenhos melhoraram, e surgiu a elipse no peito, junto com o símbolo do morcego.
Em 1966, estreou a série de TV com Adam West no papel de Batman, sendo responsável pela Batmania, aumentando as vendas das Hq’s, fazendo com que os gibis seguissem as tendências, o que, de novo, mais uma vez novamente, fudeu com o Batman. A única coisa boa do seriado foi a Barbara Gordon.
Mas, eis que veio a Era de Bronze e a editoria da DC decidiu trazer o personagem de volta as origens, trazendo de volta a seriedade do personagem original. Os principais responsáveis por trazer esses elementos de volta para o personagem foram Dennis O’Neil e Neal Adams, nos anos 70. Obrigado a vocês dois, salvaram o Cavaleiro de Gotham de uma era colorida e psicodélica.
O’Neil, trouxe o morcego de volta pra cidade, resgatando o lado detetivesco do personagem, além de introduzirem Ra’s Al Ghul, meu vilão favorito da galeria do Batman. Tornando os dois grandes rivais e, de certa forma, parentes, já que Bruce e Tália já foram, “casados” e tem o pequeno sociopata, Damien Wayne, como fruto da união. Além de Ra’s, temos o retorno do Coringa e do Duas Caras. Nessa época, Batman atuava, praticamente, sozinho, pois seus coadjuvantes tinham carreiras próprias e poucas vezes se uniam ao Batman.
No decorrer da década de 70, outros elementos foram adicionados, como o Beco do Crime e o Asilo Arkham, além dos novos personagens Dra. Leslie Thompkins e Lucius Fox.
Pra ajudar a melhorar as vendas, a DC trouxe alguns autores da Marvel, e o escritor que assumiu a revista do Batman(e a da LJA também) foi o fodassarálho Steve Englehart, que embora tenha uma fase curta trouxe a primeira visão, pelomenos pra mim, do Coringa psicopata que todos gostamos, e serviu de base para o primeiro filme(serio) do Batman.
Nos anos 80, temos vários acontecimentos que adicionam muito na mitologia do Batman. Por exemplo, Dick Grayson deixando de ser Robin e virando Asa Noturna, o aparecimento e morte de Jason Todd(o 2º Robin) nas mãos do Coringa.

Mas nada revolucionou mais o Batman do que O CAVALEIRO DAS TREVAS. Frank Miller, quando esse velho caquético, sabia escrever, criou um pano de fundo politico e psicológico completamente extremo, quando Bruce Wayne 50tão, decide voltar a vestir o manto de Batman pra lutar contra a onda de crime que assola Gotham. Sem contar que o Batman quebra a bunda do Superman.

Graças ao CAVALEIRO DAS TREVAS, o senhor Miller recebe a missão de recontar a origem do Batman. E ele fez um dos trabalhos mais impressionantes que eu já vi, contando como foi o começo da história de Bruce. BATMAN ANO UM é fantástico, se não quiser ler(seu merda) você pode assistir a animação que é maravilhosa também. Em 1987, saiu Batman Ano Dois, mas nem de longe é tão bom quanto o original de Miller. Se bem que Miller escreveu CAVALEIRO DAS TREVAS II, ou seja, ele não manja como fazer continuações.
Outra história muito boa dessa época é Filho do Demonio, que conta como Batman e Tália tiveram um filho, que foi resgatado anos mais tarde por Grant Morrison.

O CAVALEIRO DAS TREVAS e ANO UM reestruturaram o Batman, A PIADA MORTAL(Escrita pelo mago maluco, Alan Moore) reestrutura todo o conceito do Coringa e o fato dele ser o nemesis do Batman. As consequências dessa história(o tiro dado pelo Coringa na Batgirl) são sentidas até hoje, até mesmo no universo DC rebotado. Se você ainda não leu, vai ler.
Outra história que ajudou a consolidar o Batman foi ASILO ARKHAM, uma história psicológica que mostra as similaridades e as diferenças entre os dois arqui-inimigos. E graças a essas visões mais sombrias e sérias que no aniversário de 50 anos, tivemos o primeiro filme sério do Batman, que eu não gosto, principalmente pelo fato do Tim Burton estar na direção e o fato do Michael Keaton não ter porte de Batman, mesmo sendo um bom ator. Agora, desculpem boqueteros do Nolan, mas Jack Nicholson é um Coringa muito melhor que o Ledger.

Pra fechar a década de 80, temos a aparição do 3º Robin, Tim Drake. Um rapaz que descobriu a identidade do Batman e Robin e se tornou a terceira versão do Menino Prodigio, só que com um uniforme menos escroto que o do resto.
Na década de 90, que já fui obrigado a ouvir um filho da puta dizer que é a melhor era dos quadrinhos, as vendas da DC caíram e tentando levantar as vendas, os editores decidiram que além de “Matar o Superman”, decidiu que o Batman tinha que se ferrar de uma forma bombástica(Tipo, mais bombástica do que comerem a Tia do Batimá): Quebrando, literalmente, o Batman ao meio(Como quero ver essa cena no 3º Filme do Nolan).

Depois de ser quebrado, Bruce tem a “brilhante” ideia de colocar o Azrael como novo Batman, mas esse, sendo o maluco do caramba que é, age de formas completamente destoantes das de Bruce. Azrael fica completamente maluco e começa agir de forma muito mais brutal, quase matando os vilões(se bem que matar o Coringa ou o Duas Caras, não é uma coisa ruim), por causa disso, Bruce consegue se curar e volta pra Gotham, onde desce o cacete federal em Azrael e retoma o manto do morcego pra si, mas decide colocar Dick Greyson como novo Batman. Tipo, em vez de fazer isso antes, não, o besta coloca um ex-assassino psicótico com todos os equipamentos do Batman que tava tudo certo, mas não. Azrael era quase o Nemessis do Mark Millar.

Apesar dos anos 90 terem sido horríveis para os quadrinhos (Saga do Clone, A Queda do Morcego e a Image) tiveram coisas legais no universo do Batman como, Terremoto, Terra de Ninguém e uma das melhores historias solo do Batman: Advogado do Diabo.

Em 1996, tivemos uma nova reestruturação do personagem, dessa vez, na Liga da Justiça pelas mãos de Grant Morrison(que já tinha trabalhado com o morcego em Asilo Arkham), uma das melhores fases da Liga e que mostra o Batman como o Senhor Fodão, o cara que é tão genial, mas tão genial, que qualquer pessoa perto dele parece um completo retardado mental.

No começo do novo século, Jeph Loeb(como eu odeio esse cara) e Jim Lee(também te detesto) criaram uma historia minimamente aceitável, SILENCIO. É uma "boa" saga(de vez enquando o Loeb escreve algo razoável), mas uma das sagas atuais que um mais gostei é JOGOS de GUERRA, escrita por Judd Winick, mostrando a escalada do Mascara Negra para ser o novo Chefe do Crime de Gotham.

Outra saga muito falada, foi o retorno de Jason Todd, tornando um novo vigilante, só que nos moldes do Justiceiro. Assumindo o nome de Capuz Vermelho, a saga é bem ruinzinha, mas se você quiser conhecer, assista a animação, BATMAN CONTRA O CAPUZ VERMELHO que ela da um puta resumo e torna a saga legal. E se você é uma menininha viciada em Sobrenatural, veja legendado, por que o Jason é dublado por Jensen Ackles, o Dean.

Em 2006, Grant Morrison assume os roteiros do Batman e traz de volta o filho de Bruce e Tália e o transforma no novo Robin, mas sua saga mais legal comandando o Homem Morcego é Batman R.I.P.
R.I.P conta a luta entre Batman e a organização chamada Luva Negra, comandada pelo Dr. Hurt. Na saga, a luva negra leva Bruce até o limite da sanidade para só então (tentar) matar Batman. Essa saga tem o seu fim em Crise Final. ENTENDAM, O BATMAN NÃO MORREU EM BATMAN R.I.P, Ok? O Batman “morreu” em Crise Final.
Como Bruce foi dado como morto, houcw a Batalha  pelo Manto d Batman envolvendo Dick Grayson, Tim Drake e Jason Todd tendo Dick como vitorioso, e com Damian como novo Robin.

Depois da Saga O RETORNO DE BRUCE WAYNE, cria-se a Corporação Batman, que consiste em escolher e armar um Batman pra cada parte do mundo.

Atualmente, como o universo DC quase foi todo rebotado, menos a cronologia básica do Batman e do Lanterna Verde. Afinal de contas, em time que está ganhando, não se meche.
Dados Pessoais do Cavaleiro das Trevas
Primeira Aparição: Detective Comics 27, Maio de 1939 (EUA)
ALTURA:1,85m
ALTER EGO: Bruce Wayne
OCUPAÇÃO: Industriário,Filantropo,Milinário
BASE DE OPERAÇÕES: Gotham City
CABELOS:Negros
OLHOS:AzuisSO:95kg



Bem pessoal, é isso, esse é um resumo da carreira do Batman, comentem ai seus lazarentos, ok? Inté cambada.

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